Conversa de Ponto de Ônibus
Duas senhoras na faixa dos 50 anos e outra ainda jovem com os dois filhos pequenos aguardam o onibus.
Após 15 minutos de espera, a mais jovem abaixa-se para falar com os filhos.
Meus queridos, a mãe tem que ir trabalhar, o onibus está atrasado e não vou poder colocar vocês no Onibus.
Faltam apenas 5 minutos para eu bater meu ponto.
Aqui está os passes, peguem o Onibus, saltem no ponto onde sempre saltam, quando chegarem em casa
Tomem banho e comam a comida que está no microndas, escovem os dentes e deitem na cama da mãe para ver TV.
falando isto, beijou as duas crianças e se foi.
A menina aparentava seus 8 anos e o menino uns 6, trajavam uniformes de escola publica.
As duas senhoras observavam a cena.
Ao ver a jovem se afastar, uma comentou com a outra:
Da uma pena ver esta cena, muito isto aconteceu Comigo.
Ainda jovem meu marido me largou por outra, e eu fiquei com meus dois filhos para Criar.
Precisava trabalhar, para dar-lhes casa, comida e roupas.
Trabalhei em casa de Familia a Minha vida inteira para criar os dois.
Naquela época não tinha o Celular para ligar e saber como eles estavam
e eu trabalhava o dia todo com o coração nas mãos, preocupada em como eles estavam.
Quando minha filha mais velha fez 14 anos, eu consegui um emprego para ela na PROMENOR.
E fui orientando, depois ela fez um curso técnico, conseguiu um bom emprego, e pode fazer uma faculdade.
Para facilitar a vida dela, eu dava todo mês o passe para a universidade e pagava a sua alimentação.
E assim ela se formou, hoje está com 27 anos,
Meu filho eu agi do Mesmo geito, mas é bem mais novo que ela, tem 21 anos, ainda está fazendo Universidade.
E eu ainda o ajudo com as despesas para que possa se formar.
A Outra senhora ouvia tudo, e apenas Fazia gestos de Cabeça.
Mas lá dentro recordava o quanto tinha sido dificultoso criar os três filhos sózinha.
aPÓS O Relato da senhora ela perguntou a mesma.
E hoje? seus filhos reconhecem o seu sacrifício? São Bons filhos?
A senhora olhou nos olhos dela e respondeu.
Senhora, eles são gente de Bem, trabalhdores e esforçados.
Mas não posso dizer que são Bons filhos.
Minha filha de 27 anos tem carro, Mas se preciso ir no mercado ou num médico tenho que ir de onibus.
Assim que ela teve melhor condição financeira, tratou de Comprar um apartamento Pra ela.
Deixando eu e o irmão morando na casinha simples e velha, onde os criei.
Eu quase não a vejo, ela só me procura se precisa de Mim para algo.
Já meu filho ainda mora comigo, já comprou o carro dele.
e continuo andando de Onibus, e levando minhas compras nas costas, como sempre fiz.
Portanto sei que com o passar do tempo fará o mesmo que a irmã fez.
Não senhora, eles não são bons filhos, e tão pouco reconhecem nada do que fiz por eles.
Mas quer saber? Entrego nas mãos de Deus.Ele sabe tudo que passei ao longo destes anos.
A outra senhora abriu um leve sorriso.E apenas disse, com certeza.
O onibus chegou e Com ele levou as duas Crianças, E duas Mães sofridas.
A senhora que havia relatado sua triste história sentou mais ao fundo.
A que ouvira o relato, sentou e abriu a bolsa e retirou de dentro um envelope
onde se Lia, Neoplasia.
Fechou seus olhos e recordou todos os dias de Sua vida desde que se separara e ficara com os três filhos
Ainda pequenos.
Vislumbrou cada alegria e cada Sofrimento pelo qual tinha passado.
Recordou as tantas vezes que havia estado ao lado dos filhos quando a vida os contrariava.
Lembrou as tantas vezes que havia sido amparo.
E neste momento, o único amparo que tinha era o velho e companheiro assento do ônibus.
Após 15 minutos de espera, a mais jovem abaixa-se para falar com os filhos.
Meus queridos, a mãe tem que ir trabalhar, o onibus está atrasado e não vou poder colocar vocês no Onibus.
Faltam apenas 5 minutos para eu bater meu ponto.
Aqui está os passes, peguem o Onibus, saltem no ponto onde sempre saltam, quando chegarem em casa
Tomem banho e comam a comida que está no microndas, escovem os dentes e deitem na cama da mãe para ver TV.
falando isto, beijou as duas crianças e se foi.
A menina aparentava seus 8 anos e o menino uns 6, trajavam uniformes de escola publica.
As duas senhoras observavam a cena.
Ao ver a jovem se afastar, uma comentou com a outra:
Da uma pena ver esta cena, muito isto aconteceu Comigo.
Ainda jovem meu marido me largou por outra, e eu fiquei com meus dois filhos para Criar.
Precisava trabalhar, para dar-lhes casa, comida e roupas.
Trabalhei em casa de Familia a Minha vida inteira para criar os dois.
Naquela época não tinha o Celular para ligar e saber como eles estavam
e eu trabalhava o dia todo com o coração nas mãos, preocupada em como eles estavam.
Quando minha filha mais velha fez 14 anos, eu consegui um emprego para ela na PROMENOR.
E fui orientando, depois ela fez um curso técnico, conseguiu um bom emprego, e pode fazer uma faculdade.
Para facilitar a vida dela, eu dava todo mês o passe para a universidade e pagava a sua alimentação.
E assim ela se formou, hoje está com 27 anos,
Meu filho eu agi do Mesmo geito, mas é bem mais novo que ela, tem 21 anos, ainda está fazendo Universidade.
E eu ainda o ajudo com as despesas para que possa se formar.
A Outra senhora ouvia tudo, e apenas Fazia gestos de Cabeça.
Mas lá dentro recordava o quanto tinha sido dificultoso criar os três filhos sózinha.
aPÓS O Relato da senhora ela perguntou a mesma.
E hoje? seus filhos reconhecem o seu sacrifício? São Bons filhos?
A senhora olhou nos olhos dela e respondeu.
Senhora, eles são gente de Bem, trabalhdores e esforçados.
Mas não posso dizer que são Bons filhos.
Minha filha de 27 anos tem carro, Mas se preciso ir no mercado ou num médico tenho que ir de onibus.
Assim que ela teve melhor condição financeira, tratou de Comprar um apartamento Pra ela.
Deixando eu e o irmão morando na casinha simples e velha, onde os criei.
Eu quase não a vejo, ela só me procura se precisa de Mim para algo.
Já meu filho ainda mora comigo, já comprou o carro dele.
e continuo andando de Onibus, e levando minhas compras nas costas, como sempre fiz.
Portanto sei que com o passar do tempo fará o mesmo que a irmã fez.
Não senhora, eles não são bons filhos, e tão pouco reconhecem nada do que fiz por eles.
Mas quer saber? Entrego nas mãos de Deus.Ele sabe tudo que passei ao longo destes anos.
A outra senhora abriu um leve sorriso.E apenas disse, com certeza.
O onibus chegou e Com ele levou as duas Crianças, E duas Mães sofridas.
A senhora que havia relatado sua triste história sentou mais ao fundo.
A que ouvira o relato, sentou e abriu a bolsa e retirou de dentro um envelope
onde se Lia, Neoplasia.
Fechou seus olhos e recordou todos os dias de Sua vida desde que se separara e ficara com os três filhos
Ainda pequenos.
Vislumbrou cada alegria e cada Sofrimento pelo qual tinha passado.
Recordou as tantas vezes que havia estado ao lado dos filhos quando a vida os contrariava.
Lembrou as tantas vezes que havia sido amparo.
E neste momento, o único amparo que tinha era o velho e companheiro assento do ônibus.